segunda-feira, 17 de setembro de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância (GRUPEGI)
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
GRUPEGI-ES
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terça-feira, 10 de julho de 2012
Edição Especial da Revista Geografares
Caríssim@s,
Informo que foi ao ar, hoje, o número especial da Revista Geografares (Revista do Departamento e do Mestrado em Geografia da Ufes), dedicado aos textos de conferências e mesas redondas do VII Colóquio de Cartografia para Crianças e Escolares, realizado em outubro de 2011, em Vitória.
O link para acesso à revista é http://periodicos.ufes.br/geografares.
Agradeço a atenção, desejo boa leitura e peço a gentileza de colaborarem na divulgação.
Cordiais Saudações,
Profa. Gisele Girardi.
Informo que foi ao ar, hoje, o número especial da Revista Geografares (Revista do Departamento e do Mestrado em Geografia da Ufes), dedicado aos textos de conferências e mesas redondas do VII Colóquio de Cartografia para Crianças e Escolares, realizado em outubro de 2011, em Vitória.
O link para acesso à revista é http://periodicos.ufes.br/geografares.
Agradeço a atenção, desejo boa leitura e peço a gentileza de colaborarem na divulgação.
Cordiais Saudações,
Profa. Gisele Girardi.
sábado, 7 de julho de 2012
Era uma vez...
Alô, pessoal!!!!
Dia 04 de julho passado, a equipe de oficineiros e
professoras do Projeto Geo pé na estrada esteve em Afonso Cláudio-ES num
encontro com professoras da Educação Infantil.
Foi um momento de formação rico em alegria, em conhecimento
e em troca de experiências.
As professoras e professores daquele município mostraram
toda sua “garra” em aprender e em ensinar!!!
Aproveitem os textos, as dinâmicas, as propostas e nos
mandem suas sugestões e avaliações sobre os estudos postos em prática nas
oficinas...
Segue os links para download dos arquivos supracitados:
Carinho,
Professora Marisa e equipe
terça-feira, 19 de junho de 2012
Informações sobre o movimento grevista de docentes, de servidores e de discentes das IFES, em especial da nossa UFES
Caros (as) Professores (as),
Segue em a pauta da Sessão Ordinária que ocorreu no dia 14 de junho de 2012, transferida do dia 31 de maio de 2012.
Neste momento os docentes reivindicam a reestruturação do plano de carreira, além de melhoras na infraestrutura das instituições e melhores condições de trabalho, destaco dois pontos importantes desta Sessão:
1. Inclusão na pauta da "Moção de apoio às reivindicações de professores, técnico-administrativos e estudantes". Aprovada por unanimidade.
Íntegra:
O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) manifesta o seu apoio às reivindicações do movimento docente desta instituição, por considerá-las justas e legítimas. Este mesmo posicionamento de apoio se estende, igualmente, ao movimento mais recentemente deflagrado pelos servidores técnico-administrativos e também pelos estudantes. O Consuni considera pertinentes as reivindicações que visam o aperfeiçoamento da carreira, as melhores condições de trabalho, e a consolidação do caráter público, gratuito e de qualidade das universidades federais.
O Consuni compartilha da posição que aponta o papel estratégico das universidades federais para o desenvolvimento do país e para a sociedade brasileira. O processo em curso de expansão das instituições federais de ensino, com os seus novos e importantes desdobramentos, necessita de maior sustentabilidade, de modo a atender plenamente
as demandas da sociedade, bem como as necessidades dos profissionais em educação – professores e técnicos – responsáveis diretos pela execução dos programas e pelo funcionamento das universidades.
A continuidade desse processo de expansão das universidades, cuja base é o aumento da oferta de ensino superior público e da produção científica, tecnológica e artística, exige definições objetivas para a sua execução. Isto implica, necessariamente, em valorização e remuneração adequada aos quadros docente e técnico-administrativo. Implica, também, em reais perspectivas de desenvolvimento das carreiras profissionais, assim como a adoção de medidas efetivas visando a adequadas condições de trabalho e de estudos.
Assim, o Consuni reconhece a legitimidade e a justeza do movimento dos professores, dos técnico-administrativos e dos estudantes, cujas reivindicações, se contempladas, certamente representarão um avanço significativo, de modo que a sociedade tenha uma universidade pública de mais qualidade. O Consuni defende o diálogo aberto e produtivo entre o governo federal e o movimento, salientando que a Administração
Central da Ufes já vem envidando esforços nesta direção. Internamente, o diálogo com o movimento permanecerá em vigor, com uma agenda aberta que permita o debate pontual da pauta apresentada.
Vitória, 14 de junho de 2012.
Conselho Universitário - Ufes
2. Na palavra livre, registrei uma avaliação sobre negociação reiniciada pelo governo a respeito do plano de carreira dos docentes.
Já passa de 50 o número de Universidades Federais com professores em greve. Após 25 dias de greve, no dia 12 junho, o Governo resolveu retomar as negociações sobre a reestruturação da carreira dos docentes. No próximo dia 19 de junho o governo deve apresentar uma proposta (A REUNIÃO DO MPOG NESTA DATA FOI CANCELADA) que vai partir do que foi discutido na reunião do dia 15 de maio e terá como parâmetro o plano de carreira do pessoal do Ministério da Ciência e Tecnologia (C&T). Entretanto, para os docentes, o melhor ponto de partida como referência para esta nova rodada de negociações é a proposta de Plano de Carreira elaborada pelo Andes, pois, representa os anseios da grande maioria dos docentes das IFES, é coerente com as atribuições e as necessidades da categoria e foi elaborada com base uma estrutura conceitual.
Uma coisa é ter um plano de carreira dos docentes equiparado ao de pesquisador de C&T, outra é ter o salário equiparado ao dessa categoria, mas ambas as equiparações são incoerentes com as atribuições e carreira dos docentes das IFES. Enquanto a atribuições e carreira do pesquisador de C&T têm como objetivo a pesquisa e como produto a ciência, tecnologia e inovação, a dos docentes tem como objetivo o ensino, a extensão e a pesquisa, de forma indissociada, e como produto a formação de recursos humanos de alto nível, a melhoria da qualidade de vida da sociedade (aplicando ações e conhecimento diretamente na área da saúde, moradia, educação básica, segurança, lazer, mobilidade urbana, meio ambiente, entre outras), mas também a ciência, tecnologia e inovação. Os docentes necessitam de um plano de carreira que aperfeiçoe suas atribuições, incentive suas ações e que tenha relação direta com a construção de um projeto acadêmico a longo-prazo. Um plano de carreira dos docentes das IFES equiparado ao dos pesquisadores de C&T é subestimar as atribuições dos docentes.
Quanto ao salário, é incoerente que um cargo que forma os profissionais das outras carreiras e que possui tamanha atribuição e responsabilidade, receba menos que qualquer cargo de nível superior, mesmo da carreira de C&T. Assim, o salário do docente das IFES deve ser no mínimo equiparado ao maior salário do Executivo do Governo, não ao de pesquisador de C&T. Além disso, o cargo de docente é estratégico na sociedade e suas atribuições exigem um custo financeiro pessoal extremamente alto. É preciso incentivar financeiramente os professores a dedicarem sua vida profissional à instituição, condição necessária para a construção, divulgação e aplicação contínua de conhecimento e pesquisa.
Atualmente a categoria de C&T também está reivindicando melhorias em sua carreira, que se encontra com uma enorme defasagem, valores congelados desde 2009, composição remuneratória composta por várias gratificações produtivistas, ausência de diferencial de dedicação exclusiva, tabela diferenciada com valores menores para os aposentados, entre outras discrepâncias apontadas pela própria categoria. Isso é o que os docentes das IFES herdarão de uma equiparação com a carreira de pesquisador de C&T.
Apesar do Governo anunciar que vai fazer a equiparação da carreira, tem apresentado uma proposta com muito mais classes e níveis para a carreira dos docentes do que a estrutura da carreira de C&T. A carreira dos pesquisadores de C&T possui apenas 12 níveis de progressão, divididos em 4 classes. Para os docentes, a proposta que o Governo apresentou inicialmente apresenta 20 níveis, dividida em 5 classes. Além disso, a proposta mantém o cargo de professor titular paralelo.
A proposta apresentada pelo Governo desde dezembro de 2010 até o momento é a mesma. Na reunião de 15 de maio, o governo apenas verbalmente retirou a classe de Sênior da proposta, diminuindo para 4 classes (Auxiliar, Assistente, Adjunto e Associado) com 4 níveis, totalizando 16 níveis. De acordo com a proposta todos docentes ingressarão nas IFES no nível Auxiliar 1, independente do título, mas provido da retribuição por titulação. A proposta é péssima para a lógica do trabalho docente, inclui a obrigação de 12 horas mínima de aula somente graduação, com intervalo tempo para progressão de 1 ano e 8 meses, e a possibilidade de dedicação de 16 horas de aula na graduação para progredir mais rápido, no intervalo de 1 ano. Na última classe, a de Associado, só entra quem atuar 2 anos na pós-graduação. Lembrando que 12 horas de aula na graduação equivale a uma carga horária de 30 horas dedicada a aula, e que 16 horas equivale a 40 horas. É excessivo demais! Em que momento o professor vai fazer pesquisa, extensão, atuar na pós-graduação e progredir para a Classe de Associado? Antes de atuar dois anos na pós-graduação, o professor terá que ser aceito em um programa, mas com essa carga pesada na graduação, não terá tempo e/ou não atingirá os requisitos para atuar na pós-graduação. Caso esta estrutura de plano seja aprovada, os professores dos níveis Auxiliar, Assistente e Adjunto certamente irão dedicar 16 horas de aula na graduação para uma progressão mais rápida. Ficará na pós-graduação o professor que for reenquadrado como Associado ou como Adjunto 4 (próximo de progredir para Associado), mas insatisfeito por ter obrigatoriamente que dedicar 30 horas de sua carga horária no ensino da graduação e 10 horas na pós-graduação, pesquisa e extensão. Com poucos professores atuando na pós-graduação, com ainda menos professores ingressando para atuar nos programas e sem renovação do quadro de professores dos programas, muitos programas vão ser extintos. Com esse plano, haverá um acúmulo de professores no nível Adjunto 4 e muitos docentes se aposentarão no meio da carreira. Mesmo que os professores utilizem seu tempo pessoal, dedicando muito mais 40 horas ao trabalho, visando conseguir atender os critérios para atuar em um programa de pós-graduação, não haverá programas ou não haverá vagas para todos. O número de programas de pós-graduação irá proporcionalmente declinar nas IFES. Ironicamente, nos Institutos C&T o número de programas irá aumentar.
Caso a estrutura do plano carreira apresentada pelo governo até o momento seja aprovado, novos professores irão insistir ainda mais para mudar de profissão, entrar em outros concursos, inclusive no serviço público, que são melhores remuneradas e não exigem titulação. Quem sabe ingressem nos Institutos de C&T, que recentemente publicaram edital de concurso com centenas de vagas. Entre todas as alternativas, o plano que o governo insistentemente tem proposto é a pior opção.
É importante a atenção de todos docentes a essa oportunidade de negociação do Plano de Carreira dos Docentes das IFES, reaberta com a greve, pois, possivelmente não haverá oportunidade melhor no futuro.
Aureo Banhos
Conselheiro Universitário
Para uma avaliação e reflexão mais profunda sobre a carreira de Ciência e Tecnologia, sugiro a leitura do texto do Prof. Antonio Maria Pereira de Resende (Universidade Federal de Lavras) no sítio http://andesufrgs.wordpress.com/2012/06/16/reflexoes-sobre-a-carreira-de-ciencia-e-tecnologia-mensagem-do-prof-antonio-maria-pereira-de-resende-univ-federal-de-lavras/
Atenciosamente,
Aureo Banhos
Representante do Corpo Docente no Conselho Universitário
aureobs@gmail.com
Segue em a pauta da Sessão Ordinária que ocorreu no dia 14 de junho de 2012, transferida do dia 31 de maio de 2012.
Neste momento os docentes reivindicam a reestruturação do plano de carreira, além de melhoras na infraestrutura das instituições e melhores condições de trabalho, destaco dois pontos importantes desta Sessão:
1. Inclusão na pauta da "Moção de apoio às reivindicações de professores, técnico-administrativos e estudantes". Aprovada por unanimidade.
Íntegra:
O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) manifesta o seu apoio às reivindicações do movimento docente desta instituição, por considerá-las justas e legítimas. Este mesmo posicionamento de apoio se estende, igualmente, ao movimento mais recentemente deflagrado pelos servidores técnico-administrativos e também pelos estudantes. O Consuni considera pertinentes as reivindicações que visam o aperfeiçoamento da carreira, as melhores condições de trabalho, e a consolidação do caráter público, gratuito e de qualidade das universidades federais.
O Consuni compartilha da posição que aponta o papel estratégico das universidades federais para o desenvolvimento do país e para a sociedade brasileira. O processo em curso de expansão das instituições federais de ensino, com os seus novos e importantes desdobramentos, necessita de maior sustentabilidade, de modo a atender plenamente
as demandas da sociedade, bem como as necessidades dos profissionais em educação – professores e técnicos – responsáveis diretos pela execução dos programas e pelo funcionamento das universidades.
A continuidade desse processo de expansão das universidades, cuja base é o aumento da oferta de ensino superior público e da produção científica, tecnológica e artística, exige definições objetivas para a sua execução. Isto implica, necessariamente, em valorização e remuneração adequada aos quadros docente e técnico-administrativo. Implica, também, em reais perspectivas de desenvolvimento das carreiras profissionais, assim como a adoção de medidas efetivas visando a adequadas condições de trabalho e de estudos.
Assim, o Consuni reconhece a legitimidade e a justeza do movimento dos professores, dos técnico-administrativos e dos estudantes, cujas reivindicações, se contempladas, certamente representarão um avanço significativo, de modo que a sociedade tenha uma universidade pública de mais qualidade. O Consuni defende o diálogo aberto e produtivo entre o governo federal e o movimento, salientando que a Administração
Central da Ufes já vem envidando esforços nesta direção. Internamente, o diálogo com o movimento permanecerá em vigor, com uma agenda aberta que permita o debate pontual da pauta apresentada.
Vitória, 14 de junho de 2012.
Conselho Universitário - Ufes
2. Na palavra livre, registrei uma avaliação sobre negociação reiniciada pelo governo a respeito do plano de carreira dos docentes.
Já passa de 50 o número de Universidades Federais com professores em greve. Após 25 dias de greve, no dia 12 junho, o Governo resolveu retomar as negociações sobre a reestruturação da carreira dos docentes. No próximo dia 19 de junho o governo deve apresentar uma proposta (A REUNIÃO DO MPOG NESTA DATA FOI CANCELADA) que vai partir do que foi discutido na reunião do dia 15 de maio e terá como parâmetro o plano de carreira do pessoal do Ministério da Ciência e Tecnologia (C&T). Entretanto, para os docentes, o melhor ponto de partida como referência para esta nova rodada de negociações é a proposta de Plano de Carreira elaborada pelo Andes, pois, representa os anseios da grande maioria dos docentes das IFES, é coerente com as atribuições e as necessidades da categoria e foi elaborada com base uma estrutura conceitual.
Uma coisa é ter um plano de carreira dos docentes equiparado ao de pesquisador de C&T, outra é ter o salário equiparado ao dessa categoria, mas ambas as equiparações são incoerentes com as atribuições e carreira dos docentes das IFES. Enquanto a atribuições e carreira do pesquisador de C&T têm como objetivo a pesquisa e como produto a ciência, tecnologia e inovação, a dos docentes tem como objetivo o ensino, a extensão e a pesquisa, de forma indissociada, e como produto a formação de recursos humanos de alto nível, a melhoria da qualidade de vida da sociedade (aplicando ações e conhecimento diretamente na área da saúde, moradia, educação básica, segurança, lazer, mobilidade urbana, meio ambiente, entre outras), mas também a ciência, tecnologia e inovação. Os docentes necessitam de um plano de carreira que aperfeiçoe suas atribuições, incentive suas ações e que tenha relação direta com a construção de um projeto acadêmico a longo-prazo. Um plano de carreira dos docentes das IFES equiparado ao dos pesquisadores de C&T é subestimar as atribuições dos docentes.
Quanto ao salário, é incoerente que um cargo que forma os profissionais das outras carreiras e que possui tamanha atribuição e responsabilidade, receba menos que qualquer cargo de nível superior, mesmo da carreira de C&T. Assim, o salário do docente das IFES deve ser no mínimo equiparado ao maior salário do Executivo do Governo, não ao de pesquisador de C&T. Além disso, o cargo de docente é estratégico na sociedade e suas atribuições exigem um custo financeiro pessoal extremamente alto. É preciso incentivar financeiramente os professores a dedicarem sua vida profissional à instituição, condição necessária para a construção, divulgação e aplicação contínua de conhecimento e pesquisa.
Atualmente a categoria de C&T também está reivindicando melhorias em sua carreira, que se encontra com uma enorme defasagem, valores congelados desde 2009, composição remuneratória composta por várias gratificações produtivistas, ausência de diferencial de dedicação exclusiva, tabela diferenciada com valores menores para os aposentados, entre outras discrepâncias apontadas pela própria categoria. Isso é o que os docentes das IFES herdarão de uma equiparação com a carreira de pesquisador de C&T.
Apesar do Governo anunciar que vai fazer a equiparação da carreira, tem apresentado uma proposta com muito mais classes e níveis para a carreira dos docentes do que a estrutura da carreira de C&T. A carreira dos pesquisadores de C&T possui apenas 12 níveis de progressão, divididos em 4 classes. Para os docentes, a proposta que o Governo apresentou inicialmente apresenta 20 níveis, dividida em 5 classes. Além disso, a proposta mantém o cargo de professor titular paralelo.
A proposta apresentada pelo Governo desde dezembro de 2010 até o momento é a mesma. Na reunião de 15 de maio, o governo apenas verbalmente retirou a classe de Sênior da proposta, diminuindo para 4 classes (Auxiliar, Assistente, Adjunto e Associado) com 4 níveis, totalizando 16 níveis. De acordo com a proposta todos docentes ingressarão nas IFES no nível Auxiliar 1, independente do título, mas provido da retribuição por titulação. A proposta é péssima para a lógica do trabalho docente, inclui a obrigação de 12 horas mínima de aula somente graduação, com intervalo tempo para progressão de 1 ano e 8 meses, e a possibilidade de dedicação de 16 horas de aula na graduação para progredir mais rápido, no intervalo de 1 ano. Na última classe, a de Associado, só entra quem atuar 2 anos na pós-graduação. Lembrando que 12 horas de aula na graduação equivale a uma carga horária de 30 horas dedicada a aula, e que 16 horas equivale a 40 horas. É excessivo demais! Em que momento o professor vai fazer pesquisa, extensão, atuar na pós-graduação e progredir para a Classe de Associado? Antes de atuar dois anos na pós-graduação, o professor terá que ser aceito em um programa, mas com essa carga pesada na graduação, não terá tempo e/ou não atingirá os requisitos para atuar na pós-graduação. Caso esta estrutura de plano seja aprovada, os professores dos níveis Auxiliar, Assistente e Adjunto certamente irão dedicar 16 horas de aula na graduação para uma progressão mais rápida. Ficará na pós-graduação o professor que for reenquadrado como Associado ou como Adjunto 4 (próximo de progredir para Associado), mas insatisfeito por ter obrigatoriamente que dedicar 30 horas de sua carga horária no ensino da graduação e 10 horas na pós-graduação, pesquisa e extensão. Com poucos professores atuando na pós-graduação, com ainda menos professores ingressando para atuar nos programas e sem renovação do quadro de professores dos programas, muitos programas vão ser extintos. Com esse plano, haverá um acúmulo de professores no nível Adjunto 4 e muitos docentes se aposentarão no meio da carreira. Mesmo que os professores utilizem seu tempo pessoal, dedicando muito mais 40 horas ao trabalho, visando conseguir atender os critérios para atuar em um programa de pós-graduação, não haverá programas ou não haverá vagas para todos. O número de programas de pós-graduação irá proporcionalmente declinar nas IFES. Ironicamente, nos Institutos C&T o número de programas irá aumentar.
Caso a estrutura do plano carreira apresentada pelo governo até o momento seja aprovado, novos professores irão insistir ainda mais para mudar de profissão, entrar em outros concursos, inclusive no serviço público, que são melhores remuneradas e não exigem titulação. Quem sabe ingressem nos Institutos de C&T, que recentemente publicaram edital de concurso com centenas de vagas. Entre todas as alternativas, o plano que o governo insistentemente tem proposto é a pior opção.
É importante a atenção de todos docentes a essa oportunidade de negociação do Plano de Carreira dos Docentes das IFES, reaberta com a greve, pois, possivelmente não haverá oportunidade melhor no futuro.
Aureo Banhos
Conselheiro Universitário
Para uma avaliação e reflexão mais profunda sobre a carreira de Ciência e Tecnologia, sugiro a leitura do texto do Prof. Antonio Maria Pereira de Resende (Universidade Federal de Lavras) no sítio http://andesufrgs.wordpress.com/2012/06/16/reflexoes-sobre-a-carreira-de-ciencia-e-tecnologia-mensagem-do-prof-antonio-maria-pereira-de-resende-univ-federal-de-lavras/
Atenciosamente,
Aureo Banhos
Representante do Corpo Docente no Conselho Universitário
aureobs@gmail.com
sexta-feira, 15 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Para que serve a pedagogia na enfermagem
Amigos e amigas,
Hoje participei do III Encontro Capixaba de Enfermagem, numa mesa que discutiu “FORMAÇÃO
DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM x
EFETIVAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS”. Foi uma oportunidade linda de
visitar um outro lugar de formação de outro tipo de profissional que
deve ser também um educador.
Aproveito,
pois, o ensejo para parabenizar todos os docentes, os profissionais e
os graduandos em Enfermagem pelo dia do profissional em Enfermagem,
assim como pela perfeita organização do evento e pelo brilho dos
palestrantes com quem compartilhei a mesa.
Aí vai, para todo
mundo pensar um pouquinho, a provocação e o convite feito em minha fala
para a valorização da concepção pedagógica na formação deste
profissional...OBS: CLIQUE EM FULLSCRREN PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO.
Congresso Infância e Pedagogia Histórico-Crítica
Entre os dias 18 e 20 de Junho, haverá o Congresso "Infância e Pedagogia histórico-crítico, que acontecerá na Universidade Federal do Espírito Santo. Segue o quadro de horários, para melhores informações:
OBS: CLIQUE EM FULLSCRREN PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DO QUADRO DE INFORMAÇÕES..
OBS: CLIQUE EM FULLSCRREN PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DO QUADRO DE INFORMAÇÕES..
JORNADA "AMÉRICA LATINA EM MOVIMENTO!"
No dia 18 de maio, acontecerá na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) debates e mesas redondas, que traz como tema: "Agroecologia e Crise dos Alimentos" e também "Lutas e Emancipações numa América Latina em Movimento". Segue a tabela de horários do evento:
OBS: CLIQUE EM FULLSCRREN PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIOS.
OBS: CLIQUE EM FULLSCRREN PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIOS.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Audiência Pública em Comemoração ao Dia da Voz na Assembleia Legislativa
No dia 19 de Abril de 2012 às 18:30h, o Núcleo de Voz do Espírito Santo – VozES da UFES, estará promovendo uma AUDIÊNCIA PÚBLICA em comemoração ao Dia da Voz na Assembleia Legislativa (em frente ao shopping Vitória).
Esta atividade, terá como tema “A força da Voz” e conta com sua presença.
Celebraremos o dia da Voz com grande entusiasmo e com energia para novas conquistas!
A Audiência Pública é aberta aos fonoaudiólogos, médicos, acadêmicos, profissionais da voz e interessados no tema. Convide seus pares!
Esperamos todos, unidos pela VOZ!
Dia 19/04/2012, das 18:30 as 21:30h
Local: Auditório da Sala de Eventos -2º andar (Prédio Administrativo) da ALES - Assembleia Legislativa do ES.
Profa Carolina Fiorin Anhoque
Coordenadora do VozES | UFES
Curso de Fonoaudiologia da UFES
(27) 3335-7548; 9258-7245
domingo, 25 de março de 2012
Vendo filmes com o coração
Material
· Filme - Considere na escolha o interesse do aluno e não apenas o seu.
· Projetor multimídia.
Orientações para o trabalho:
· Assista ao filme antes dos alunos, para se certificar se é possível fazer um paralelo entre o filme e o conteúdo desejado.
· Prepare a sala e o equipamento.Deixe a fita no ponto em que irá começar a exibição - assim você não perde tempo e os alunos não se dispersam.
· Converse com os alunos antes da exibição, explicando o propósito da atividade, Se a proposta e o objetivo ficarem claros, o envolvimento e o interesse deles serão maiores.
· Durante o filme será necessário narrar alguns trechos: em especial, as cenas mudas.
· No primeiro filme projetado, a narrativa será de sua responsabilidade. Nos filmes subsequentes, experimente delegar essa função aos alunos. Assim, a cada filme um aluno poderá ser o narrador.
· O narrador desempenha um papel importante, por isso é importante que ele esteja em um local onde todos possam ouvi-lo. Vale lembrar que o filme estará sendo narrado para todos e não apenas parra o aluno com deficiência visual..
A atividade e sua função didática:
Ver filmes com o coração é uma proposta para propiciar ao aluno com deficência visual a oportunidade de ser incluído em uma atividade intensamente lúdica e coletiva, com sua turma escolar
Permite que alunos com essa dificuldade exercite sua percepção, potencializando aprendizagens tanto sobre o conteúdo explorado, quanto em relação às atitudes que precisa desenvolver em situações coletivas. Oportunizar-lhe este tempo e esta vivência faz com que desfrute de aprendizagem conjunta com os colegas da turma, num momento lúdico, com desdobramentos de alegria, sensibilidade, ética e estética social,Também é oportunidade ímpar para que alunos que não têm essa deficiência valorizem sua própria identidade, tornando-se mais cuidadosos com o outro. Propicia a todos possibilidades de diálogos sobre o que veem com os olhos e com o coração, com a sensibilidade. Pode significar um excelente reforço aos estudos realizados, suscitando questionamentos não imaginados por alunos videntes ou não, numa troca bastante enriquecedora de conhecimentos.
Após a sessão, estimule a conversa entre todos. Estimule, os alunos que vêem com os olhos a criarem modos de apresentar aos colegas com deficiência visual, o que o filme apresentou ou os conceitos construídos a partir dele.
GOMES, DIENE KELI
POUBEL, IDELVON
EVANGELISTA, PRICILA R.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Avaliação: uma contribuição da Geografia
A proposta de avaliação como processo muitas vezes intimida nossa ação cotidiana na docência. Contudo, essa proposição nada mais é do que uma sistematização conceitual do que fazemos no dia a dia, na sala de aula, e que na cultura docente não foi autorizado a ser registrado, devido nossas infrutíferas tentativas positivistas de sermos neutros, num eterno medo de confundir nossas subjetividades com uma avaliação pretensiosamente isenta de quaisquer valores que não aqueles mensuráveis tecnicamente em números.
Então, nossas observações, tão intensivamente realizadas, acabam por se tornarem comentários no conselho de classe e no registro de fichas na educação infantil. Elas funcionam como se fora uma avaliação à parte, restrita apenas aos conceitos e objetivos atitudinais.
Professores e professoras que se atrevem a usá-las como parte da avaliação sistemática, sempre correm o risco de serem tomados de assalto por suas próprias dúvidas quanto à honestidade ou validade em usá-las, assim como podem ser questionados se não estarão “perseguindo alunos” ou sendo “bonzinhos” com outros... Se observarmos que um menino cumpre todas as tarefas, que se esforça em avançar, a despeito de não conseguir sucesso em provas bimestrais, ao tentarmos valorizar (no sentido de registrar isso em valores-notas) não é verdade que enfrentaremos argumentações sobre as exigências posteriores de concursos e vestibulares que o mesmo menino terá que viver? Não é comum dizermos e ouvirmos professor dizer que Maria é ótima, atenta, participativa, pena que não desenvolve um trabalho equivalente ao seu rotineiro comportamento em sala... É pena que João seja tão estudioso e não alcance a nota equivalente ao seu esforço: não posso fazer nada porque não posso atribuir nota só porque ele é bonzinho (o bonzinho vira sinônimo da situação de estudo...)
É claro que também acontece de se realizar um “julgamento” negativo do aluno: Embora Miguel alcance boas notas em provas, ele é um menino faltoso, não realiza as tarefas solicitadas, não trabalha em grupo, não participa da aula... Ou ainda: Jonas é um péssimo aluno: não participa, não estuda, não “tira” notas boas...
Essas são falas comuns no nosso cotidiano. São resultantes de nossas competências pedagógicas, que dizem, legitimamente, de uma avaliação em processo, embora não sejam consideradas tão legalizadas quando embutidas em nosso avaliar: não traduzimos essas nossas avaliações, abertamente, em notas. Elas impregnam as notas, mas parecem não estar lá...
É bem verdade que nossas subjetividades precisam ser incessantemente interrogadas quanto ao nosso bem-querer ou mal-querer relativos ao aluno. Contudo, será que não devemos instrumentalizar essas observações rotineiras, integrando-as ao nosso fazer, não deixando que permaneçam no limbo de nossas imponderabilidades docentes?
Não tenho pretensão de apresentar um receituário de como fazer. Mas, gostaria de colocar na roda, possibilidades de intervenção que podem resultar em registros mais significativos do agir do menino e da menina, sempre com intuito de deflagrar novos desdobramentos na tessitura de suas aprendizagens e procedimentos em busca delas – se é que acreditamos que viver é um permanente processo de aprender...
Fico imaginando se as leituras que continuamente insistimos que sejam feitas, impressas em livros didáticos ou textos que nós – professores e professoras – selecionamos de outros artefatos de inscrição do conhecimento, não poderiam se entrecruzar com os textos produzidos por nossos alunos, numa freqüência maior do que aquela pontual, quase como um pretenso presente para eles... Essa é uma prática pouco difundida, mesmo no ensino superior, que parece ser objetivo apenas de tentativas de resumos, sínteses, análises. Estou dizendo de criações: o “dever” de matemática, elaborado como um texto de português, a partir de um mapa de Geografia e de uma linha de tempo da história, com elementos das ciências biológicas, físicas e químicas – como fazer?
Por outro lado, além da perspectiva interdisciplinar, podemos investir na capacidade de nossos alunos se fazerem educadores e investigadores ao criarem linhas de fuga dos lugares comuns, ainda que usando tais lugares comuns como ponto de partida para outras leituras do mundo que os cerca.
Imagine o menino que brinca com o Playstation, com um jogo de um tubarão assassino que singra o mar, absolutamente abaixo do que estamos acostumados a ver. O que sabe ele sobre as algas, os amontoados de corais, os outros peixes, os crustáceos e o movimento do peixe que ele comanda? Como o saber sobre aquilo fará com que atue no jogo ou avalie o jogo? Há um ir e vir que começa como um ensaio-erro, ele segue em frente com o peixe. Mas, há mapa pequeno e lateral na tela. Como o mapa pode intensificar o jogo? O que ele revela ao menino que joga? Como ele pode potencializar seu uso? Se o peixe ataca e mata pessoas, como intervir num julgamento de valor sobre mortes e assassinatos, discutindo os limites desvanecidos na sociedade atual – e tão veiculados pela mídia, a qual se permite tornar assassinatos e roubos como motes para o raciocínio em jogos de criança e de adolescentes... – a partir do jogo tão atraente quanto inconseqüente para eles? Será que poderíamos pensar em equivalente jogo, numa prática de brincadeira de páteo? O que é preciso para torná-lo mais uma ferramenta de gostar de aprender?
E mais, se o filme sobre a escola norte-americana estimula a ginástica e a criação de músicas para animar a torcida, será que as meninas não se envolveriam com equivalentes criações, porém voltadas para temas da Geografia? Por que só fazemos isto em situações de feiras, festas e gincanas escolares?
Há outra coisa que precisamos encarar: como sabem preparar coisas no computador!!! E como o laboratório de informática pode ser usado, mesmo por quem não domina tanto a técnica... Há muitas reclamações de falta de acesso à rede nestes laboratóros, mas há tanta coisa que se pode fazer sem a rede... Reclamamos tanto da falta de interesse dos alunos, da falta de devers em casa para complementar os estudos...Por que não usar o computador como ferramenta? Os vídeos produzidos pelos jovens e crianças são excelentes formas de registro e análise de fatos geográficos. E com essa ferramenta, sempre usam todo o seu potencial cognitivo para preparar tarefas.
O jornal, as revistas, as fotos, a TV também continuam sendo bons artefatos para produção de textos verbais e imagéticos.
Vamos dar uma espiada no que nossos alunos estão produzindo?
marisavalladares
Então, nossas observações, tão intensivamente realizadas, acabam por se tornarem comentários no conselho de classe e no registro de fichas na educação infantil. Elas funcionam como se fora uma avaliação à parte, restrita apenas aos conceitos e objetivos atitudinais.
Professores e professoras que se atrevem a usá-las como parte da avaliação sistemática, sempre correm o risco de serem tomados de assalto por suas próprias dúvidas quanto à honestidade ou validade em usá-las, assim como podem ser questionados se não estarão “perseguindo alunos” ou sendo “bonzinhos” com outros... Se observarmos que um menino cumpre todas as tarefas, que se esforça em avançar, a despeito de não conseguir sucesso em provas bimestrais, ao tentarmos valorizar (no sentido de registrar isso em valores-notas) não é verdade que enfrentaremos argumentações sobre as exigências posteriores de concursos e vestibulares que o mesmo menino terá que viver? Não é comum dizermos e ouvirmos professor dizer que Maria é ótima, atenta, participativa, pena que não desenvolve um trabalho equivalente ao seu rotineiro comportamento em sala... É pena que João seja tão estudioso e não alcance a nota equivalente ao seu esforço: não posso fazer nada porque não posso atribuir nota só porque ele é bonzinho (o bonzinho vira sinônimo da situação de estudo...)
É claro que também acontece de se realizar um “julgamento” negativo do aluno: Embora Miguel alcance boas notas em provas, ele é um menino faltoso, não realiza as tarefas solicitadas, não trabalha em grupo, não participa da aula... Ou ainda: Jonas é um péssimo aluno: não participa, não estuda, não “tira” notas boas...
Essas são falas comuns no nosso cotidiano. São resultantes de nossas competências pedagógicas, que dizem, legitimamente, de uma avaliação em processo, embora não sejam consideradas tão legalizadas quando embutidas em nosso avaliar: não traduzimos essas nossas avaliações, abertamente, em notas. Elas impregnam as notas, mas parecem não estar lá...
É bem verdade que nossas subjetividades precisam ser incessantemente interrogadas quanto ao nosso bem-querer ou mal-querer relativos ao aluno. Contudo, será que não devemos instrumentalizar essas observações rotineiras, integrando-as ao nosso fazer, não deixando que permaneçam no limbo de nossas imponderabilidades docentes?
Não tenho pretensão de apresentar um receituário de como fazer. Mas, gostaria de colocar na roda, possibilidades de intervenção que podem resultar em registros mais significativos do agir do menino e da menina, sempre com intuito de deflagrar novos desdobramentos na tessitura de suas aprendizagens e procedimentos em busca delas – se é que acreditamos que viver é um permanente processo de aprender...
Fico imaginando se as leituras que continuamente insistimos que sejam feitas, impressas em livros didáticos ou textos que nós – professores e professoras – selecionamos de outros artefatos de inscrição do conhecimento, não poderiam se entrecruzar com os textos produzidos por nossos alunos, numa freqüência maior do que aquela pontual, quase como um pretenso presente para eles... Essa é uma prática pouco difundida, mesmo no ensino superior, que parece ser objetivo apenas de tentativas de resumos, sínteses, análises. Estou dizendo de criações: o “dever” de matemática, elaborado como um texto de português, a partir de um mapa de Geografia e de uma linha de tempo da história, com elementos das ciências biológicas, físicas e químicas – como fazer?
Por outro lado, além da perspectiva interdisciplinar, podemos investir na capacidade de nossos alunos se fazerem educadores e investigadores ao criarem linhas de fuga dos lugares comuns, ainda que usando tais lugares comuns como ponto de partida para outras leituras do mundo que os cerca.
Imagine o menino que brinca com o Playstation, com um jogo de um tubarão assassino que singra o mar, absolutamente abaixo do que estamos acostumados a ver. O que sabe ele sobre as algas, os amontoados de corais, os outros peixes, os crustáceos e o movimento do peixe que ele comanda? Como o saber sobre aquilo fará com que atue no jogo ou avalie o jogo? Há um ir e vir que começa como um ensaio-erro, ele segue em frente com o peixe. Mas, há mapa pequeno e lateral na tela. Como o mapa pode intensificar o jogo? O que ele revela ao menino que joga? Como ele pode potencializar seu uso? Se o peixe ataca e mata pessoas, como intervir num julgamento de valor sobre mortes e assassinatos, discutindo os limites desvanecidos na sociedade atual – e tão veiculados pela mídia, a qual se permite tornar assassinatos e roubos como motes para o raciocínio em jogos de criança e de adolescentes... – a partir do jogo tão atraente quanto inconseqüente para eles? Será que poderíamos pensar em equivalente jogo, numa prática de brincadeira de páteo? O que é preciso para torná-lo mais uma ferramenta de gostar de aprender?
E mais, se o filme sobre a escola norte-americana estimula a ginástica e a criação de músicas para animar a torcida, será que as meninas não se envolveriam com equivalentes criações, porém voltadas para temas da Geografia? Por que só fazemos isto em situações de feiras, festas e gincanas escolares?
Há outra coisa que precisamos encarar: como sabem preparar coisas no computador!!! E como o laboratório de informática pode ser usado, mesmo por quem não domina tanto a técnica... Há muitas reclamações de falta de acesso à rede nestes laboratóros, mas há tanta coisa que se pode fazer sem a rede... Reclamamos tanto da falta de interesse dos alunos, da falta de devers em casa para complementar os estudos...Por que não usar o computador como ferramenta? Os vídeos produzidos pelos jovens e crianças são excelentes formas de registro e análise de fatos geográficos. E com essa ferramenta, sempre usam todo o seu potencial cognitivo para preparar tarefas.
O jornal, as revistas, as fotos, a TV também continuam sendo bons artefatos para produção de textos verbais e imagéticos.
Vamos dar uma espiada no que nossos alunos estão produzindo?
marisavalladares
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Audioteca Sal e Luz
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que é isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz.
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz.
Endereço: Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
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